Ah, o sorriso! Que joia preciosa em nossas vidas, a mais terna das dádivas. Um simples sorriso tem um poder mágico que, muitas vezes, subestimamos. Lembro-me de uma vez, numa praça tranquila, em que uma criança me sorriu. E aquele sorriso, tão puro, me fez refletir sobre a bondade e a presença de Deus entre nós.
Deus se agrada de nossos gestos carinhosos e, entre tantos, um sorriso é talvez dos mais acessíveis. Ao sorrirmos, abrimos janelas para a graça do Espírito Santo tocar os corações. Aquele sorriso, nascido da espontaneidade e da genuinidade, pode ser a prece mais sublime que nossos lábios podem fazer.
Pensemos em Jesus, cujo semblante certamente era acolhedor. Quem sabe não era o seu sorriso que fazia os pequenos, ao seu redor, sentirem-se tão seguros e queridos? Cristo nos convida a sermos como crianças, e há na criança uma sinceridade em seu sorriso que devemos aprender a redescobrir.
No dia a dia, um sorriso pode ser o remédio que um amigo aflito necessita. Quando entramos numa igreja e somos recebidos com um sorriso, sentimos a casa de Deus mais acolhedora. É um sinal pequeno, mas com implicações profundas. Um sorriso desarma barreiras, aproxima almas, e nos leva mais perto do amor divino.
Se um sorriso pode transformar nosso mundo, imagine quantos raios de luz ele pode lançar na direção dos céus. A palavra, muitas vezes, falha em transmitir o que um simples movimento dos lábios pode expressar. Sorrir é, em essência, um reflexo do amor que Deus nos pede para partilhar.
Que possamos todos, a cada dia, vestir nosso melhor sorriso. Na simplicidade desse gesto, podemos encontrar a profundidade do espírito cristão. Sorrir, meus queridos, é evangelizar com o coração. E, ao espalharmos esses sorrisos, seguramente nos aproximamos mais de Deus e levamos outros conosco nessa maravilhosa jornada de fé e amor.